: NONA ENFERMARIA: CLÍNICA MÉDICA: maio 2009

sábado, 30 de maio de 2009

CONTRATURA DE DUPUYTREN

Anormalidade fibroproliferativa do fascia palmar, de evolução lenta e caráter benigno, de etiologia e patogênese ainda pouco esclarecidas. É também conhecida como doença de Dupuytren. Inicialmente descrita por Felix Plater, em 1614, e, posteriormente, melhor detalhada pelo Barão Guillaume de Dupuytren,em 1831, é caracterizada por fibrose nodular da fáscia palmar e contraturas em flexão dos dedos. Incide mais frequentemente em homens entre a 5 ª e 7ª décadas de idade, principalmente de origem escandinava ou celta, sendo rara em negros e asiáticos. Em pacientes com doença de Dupuytren, lesões semelhantes na fáscia plantar medial (doença de Ledderhose) ocorrem em 5 a 10% dos casos e em 1 a 3% na fáscia profunda do pênis (doença de Peyronie).


Parece haver influencia de fatores hereditários(27 a 68% dos casos) na gênese da doença e, esta pode estar associada ao tabagismo e alcoolismo, doenças vasculares, diabetes, hepatopatias e ao uso de anti epilépticos.

Inicia-se como um nódulo palmar sem contratura, evoluindo progressivamente para cordões e bandas espessadas da fáscia. Em 65% dos casos há comprometimento bilateral, e quando unilateral a mão direita predomina sobre a esquerda. Nos estágios avançados, nota-se contraturas e atrofia dos músculos das mãos e até mesmo de antebraços. Os pacientes normalmente referem diminuição da mobilidade dos dedos acometidos (geralmente o terceiro, quarto e quinto) e algumas vezes dor local. Deve-se fazer diagnóstico diferencial com deformidade congênita, cicatriz pós-traumática, contratura por imobilização, contratura isquêmica de Volkman e tenossinovite.

O tratamento depende da incapacidade funcional provocada pela doença, sendo geralmente cirúrgico. As opções de tratamento clínico são a fisioterapia e infiltração local de corticóide.

O vídeo abaixo é de um paciente acompanhado em nosso ambulatório portador de cirrose e diabetes.



Referências:

1. Elliot D. The early history of Dupuytren's disease. Hand Clin. Feb 1999;15(1):1-19.
2. CORAL, PATRÍCIA et al . Doenças de Dupuytren e de Ledderhose associadas ao uso crônico de anticonvulsivantes: relato de caso. Arq. Neuro-Psiquiatr., São Paulo, v. 57, n. 3B, Sept. 1999 . Available from . access on30 May 2009. doi: 10.1590/S0004-282X1999000500020.
3. Chahade, W.H., Temas de Reumatologia Clínica,Volume 2; Número 3, Set. 2001.
4. Don R Revis Jr,Dupuytren Contracture,Available from . access on30 May 2009. doi: 10.1590/S0003-252X0998000500024.

Autor: Eraldo dos Santos, professor de Clinica Médica da Faculdade de Medicina da FTESM

quinta-feira, 28 de maio de 2009

SÍNDROMES PLEUROPULMONARES

ABAIXO APRESENTAMOS FIGURAS ESQUEMÁTICAS, SINTETIZANDO AS PRINCIPAIS SÍNDROMES PULMONARES, QUE SERÃO APRESENTADAS COM MAIS DETALHES EM POSTAGENS FUTURAS.

A PRIMEIRA FOI PNEUMOTÓRAX( POSTAGEM ABAIXO A ESTA: EM 26 DE MAIO)
A PRÓXIMA SERÁ DERRAME PLEURAL AGUARDEM.


Referências bibliográficas:
1. Lópes M.,Laurentys J.M. - Semiologia Médica.1 ª-ed. Rio de Janeiro,Livraria Atheneu,1986.

Autor: Eraldo dos Santos, departamento de clinica médica da FTESM

terça-feira, 26 de maio de 2009

PNEUMOTÓRAX: ACHADOS SEMIOLÓGICOS

CONCEITO:

É a presença de ar na cavidade pleural, afastando os folhetos visceral e parietal gerando, dependente do seu volume, quadro clínico variável que vai do paciente assintomático a situações críticas com insuficiência respiratória e circulatória, podendo ter como desfecho o óbito.


FISIOPATOLOGIA

Durante a respiração normal a pressão intrapleural varia entre -8 a -9 mmHg (menos oito e menos nove milímetros de mercúrio) durante a inspiração e de -3 a -6 mmHg (menos três a menos seis milímetros de mercúrio) durante a expiração. Devido a elasticidade intrínseca do pulmão a pressão intrabronquica dos pulmões é maior do que a pressão intrapleural durante todo o ciclo respiratório e varia entre -1 e -3 mmHg (menos um e menos três milímetros de mercúrio) durante a inspiração e +1 a +5 mmHg (mais um a mais cinco milímetros de mercúrio) durante a expiração. O gradiente de pressão entre as pressões intrabrônquicas e intrapleurais separadas pela paredes alveolares e pela pleura visceral mantém a pleura visceral dos pulmões aposta contra a pleura parietal na parede torácica, durante todo o ciclo respiratório.
No pneumotórax a presença de ar entre as pleuras aumenta as pressões neste espaço, reduz os volumes pulmonares, a complacência pulmonar e a capacidade de difusão. As conseqüências fisiológicas dependem do tamanho do pneumotórax, da presença ou não de tensão(ou pneumotórax hipertensivo) e da condição do pulmão subjacente. A hipoxemia arterial geralmente ocorre com o colapso de 50% ou mais e é secundária à contínua perfusão de áreas não ventiladas, ou seja, o chamado efeito "shunt". Se o pulmão contra-lateral é normal, a hipoxemia é geralmente transitória e desaparece à medida que a perfusão no pulmão colapsado diminui. Por outro lado, pacientes cuja capacidade vital está diminuída pela doença pulmonar subjacente têm menores condições de compensar a perda do pulmão funcionante e podem até falecer se não houver tratamento adequado. Da mesma forma pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema), com acentuada perda da elasticidade do pulmão tem um menor gradiente de pressão entre o espaço alveolar e o espaço pleural. Sob tais condições o colapso pode ser menos intenso e ocorrer mais lentamente; apesar disso, mesmo estas pequenas reduções da capacidade vital, podem aumentar o trabalho respiratório e desencadear a insuficiência respiratória.

CLASSIFICAÇÃO E CAUSAS

São classificados em:

  • Espontâneos: primário e secundário.
  • - Traumáticos: aberto e fechado.
  • - Hipertensivos ou de tensão.
  • -Induzido.
PNEUMOTÓRAX ESPONTÂNEO PRIMÁRIO
Resulta da ruptura de "blebs" ou vesículas enfisematosas sub-pleurais, geralmente localizadas nos ápices dos pulmões. A faixa etária mais freqüentemente acometida esta entre as idades de 20 a 30 anos, e 85% dos casos estão abaixo da idade de 40 anos. Há prevalência maior de homens sobre mulheres com um índice de 4-6 para 1. A incidência é maior entre fumantes e a doença é um pouco mais comum do lado direito. A ocorrência de lesão simultânea bilateral ocorre em cerca de 10% dos casos.
Existem relatos consistentes de incidência familiar e antecedentes positivos encontrados em cerca de 11% dos pacientes¹.
A recidiva se dá em 20 a 50% dos casos com 90% das recorrências ocorrendo no mesmo lado do episódio inicial. Após o segundo episódio, o índice de recidiva aumenta para 60 a 80%.
PNEUMOTÓRAX ESPONTÂNEO SECUNDÁRIO
Em cerca de 20% dos casos de pneumotórax espontâneo, o evento está relacionado a doença pulmonar pré-existente localizada ou generalizada, o que faz com que esses casos apresentem maior gravidade, e evolução para insuficiência respiratória. A faixa etária acometida é de pacientes com mais de 45 anos, com algum comprometimento prévio da função pulmonar. Os índices de recidiva do pneumotórax secundário é similar ou mais alto que os do pneumotórax primário.
Principais causas:
  • Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) constitui a doença pulmonar mais frequentemente associada ao pneumotórax espontâneo secundário, com maior pico de incidência entre as idades de 45 a 65 anos. O pneumotórax espontâneo em pacientes com DPOC severa têm uma mortalidade de cerca de 20%.
  • Tuberculose tanto em fase inflamatória como em pacientes com doença cavitária avançada. Sintomas como tosse, expectoração, queda de estado geral, febre e perda de peso geralmente precedem o início do pneumotórax ou o aparecimento pneumotórax por muitos meses.
  • Neoplasias malignas primárias ou metatáticas, com destaque para os sarcomas.

  • Pneumotórax espontâneo catamenial, associado à endometriose torácica, ocorre nos periodos de menstruação. Tem sua maior incidência no grupo etário entre a 3ª e 4ª décadas da vida, acometendo em 90% dos casos o pulmão direito.

  • Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) onde o pneumotórax ocorre geralmente associado a quadro de pneumonia por Pneumocystis carinii. Cerca de 6% dos pacientes com AIDS e pneumocistose apresentam pneumotórax, sendo a mortalidade elevada, neste subgrupo de pacientes.

  • Doenças do tecido conjuntivo:·artrite reumatóide, espondilite anquilosante, polimiosite, dermatomiosite, esclerodermia e síndrome de Marfan.

PNEUMOTÓRAX TRAUMÁTICO

O colapso do pulmão decorre de uma lesão física da pleura como resultado de ferimento por arma de fogo ou arma branca, acidentes automobilísticos, mergulho em águas profundas ou pode ocorrer em procedimentos médicos que acidentalmente permitem a entrada de ar no espaço pleural. Os procedimentos médicos com alto risco de gerar pneumotórax incluem a biópsia transbrônquica, a biópsia pleural, a toracocentese, a colocação de sonda torácica, anestesia intercostal com agulha e a esofagoscopia. A incidência estimada é de 3 em 1.000 pacientes.
Dividimos o pneumotórax traumático em 2 grupos:

ABERTO:

- com lesão de continuidade para a pele, exemplos: ferimentos por arma branca ou por arma de fogo.

FECHADO:

- sem lesão de continuidade externa, exemplos: contusões torácicas e acidentes de mergulho.

PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO (de tensão ou pressão positiva)


Na sua origem esta a formação de mecanismo de válvula numa fístula broncopleural permitindo que o ar entre, porém não saia do espaço pleural, o que faz com que a pressão dentro do espaço se eleve acima da atmosférica, resultando em colapso completo do pulmão e desvio do mediastino para o lado oposto.Embora possa surgir após pneumotórax espontâneo, é mais frequente em pneumotórax traumático, ou em doentes sob ventilação mecânica. É uma situação grave, com alta taxa de mortalidade, que impõe atuação médica imediata.


PNEUMOTÓRAX INDUZIDO


O ar pode ser usado para reposicionar líquidos como um preparatório na toracoscopia ou, raramente para melhor visualização radiológica de massas ou estruturas intratorácicas, visto nos dias atuais dispormos de recursos diagnósticos por imagem que tornaram esta técnica obsoleta.

SINAIS E SINTOMAS

Dependem da etiologia, do volume do pneumotórax, de doença pulmonar pré-existente e da capacidade ventilatória do paciente.

  • Assintomático
    · 15% dos casos de pneumotórax espontâneo
  • Dor : é o sintoma mais freqüente
    · Súbita de grande intensidade ou progressiva
    · Do tipo pleuritica

  • Dispnéia: segue a dor como segunda maior queixa pelos pacientes

  • Tosse seca
  • Outros sintomas menos freqüentes são:
    · Ortopnéia
    · Tosse seca
    · Hemoptise
    · Fadiga fácil
    · Taquicardia
    · Cianose

EXAME FÍSICO

Inspeção:

  • Devem ser observadas a freqüência e o padrão das respirações, assim como a profundidade e a simetria das expansões pulmonares.
    Os principais achados semiológicos se dão no hemitórax comprometido.
    A visualização do tórax pode ser normal ou apresentar, abaulamento dos espaços intercostais quando o volume de ar interpleural é grande.

Palpação:

  • a expansibilidade pode estar diminuída

  • o frêmito toracovocal está diminuído ou ausente.

Percussão:

  • hipersonoridade ou som timpânico.

Ausculta:

  • murmúrio vesicular diminuído ou ausente.
  • ressonância vocal diminuída.

Conforme a gravidade do quadro, observamos ainda:

  • Cianose
  • Sinal de Hamman - crepitações grosseiras sincronizadas com os batimentos cardíacos e não com o ciclo respiratório, quando há presença de ar no mediastino (pneumomediastino)
  • Queda progressiva do nível de consciência
  • Choque
  • Pacientes com pneumotórax hipertensivo apresentam-se inicialmente agitados evoluindo com queda progressiva do nível de consciência , cianose, com importante insuficiência respiratória. Encontram-se taquicárdicos com pulso filiforme e hipotensos ou mesmo chocados. As veias jugulares estão distendidas e a palpação da traquéia mostra desvio para o hemitórax sadio. Tanto a traquéia como a ponta do coração O ictus cordis também estará desviado para o lado são.

Referências
1.Leão, LEV . Tratamento do Pneumotórax Espontâneo – Evidencias Atuais. Revista Diagnostico & Tratamento ( no prelo – 03/98)
2.Pires,MTB;Erazo,Manual de Urgência e Emergências em Pronto-Socorro. 6ª edição.
3.Harrison,Medicina Interna, 17ª edição, Rio de janeiro: McGraw Hill Interamericana do Brasil, 2008: vII:1658-1671.
4.PORTO, Celmo Celeno. Semiologia Médica. 6ª edição. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2009.

Autores: Alessandro Bizzotto, Amanda Muniz, Bruna Natal, Lorenna Belladonna, Marina Hermsdorff, Natasha Geisel, Roberta Cunha, Viviane Zuquim. Alunos do 5º período da Faculdade de Medicina da Fundação Técnica Educacional Souza Marques, Cadeira de Semiologia, Departamento de Clínica Médica.
Orientador: Eraldo dos Santos, professor de Clinica Médica da Faculdade de Medicina da FTESM

terça-feira, 19 de maio de 2009

INTERVALOS DE REFERÊNCIA EM VALORES DE LABORATÓRIO

Intervalos de referência (grosseiramente chamados de valores normais) são auxiliares valiosos para o clínico, quando ele interpreta um resultado de laboratório, buscando discernir entre saúde e doença. Porém, os intervalos não devem ser usados como indicadores absolutos dessas duas situações. Para praticamente todos os testes podem ocorrer superposições de valores indicativos da faixa normal, com os da faixa de doença. Isto acarreta dificuldades na interpretação de resultados que se acham próximos da faixa de referência, isto é, pouco aquém do mínimo, ou pouco além do máximo normal.

Determinação do intervalo de referência
Os intervalos nos quais nos baseamos para julgar se um resultado é “normal” ou alterado são obtidos por métodos estatísticos apurados e hoje aceitos pela comunidade científica de patologistas clínicos. Baseam-se na realização de análises em população livre de doenças que possam alterar o teste que está sendo definido. Os resultados são tratados estatisticamente, determinando-se a média e o desvio padão. O intervalo de referência corresponde a uma faixa que engloba de -2 a +2 desvios padrões da média (curva de Gauss). Conceitualmente, 95% da população normal estará nessa faixa. Isto quer dizer também que haverá 2,5% das pessoas normais com resultados a menos da faixa de referência e mais 2,5% com resultados acima dessa faixa. Esses 5% são indivíduos normais, com resultado “anormal”, o que pode ocasionar erros de interpretação. Isso é chamado de "cilada da estatística gaussiana".

Alguns fatores são influentes na determinação do intervalo de referência
• O mais importante deles é o método de análise e o modo de padronização, particularmente para os testes enzimáticos e os imunológicos.
• A seleção da população “normal” é também muito importante. Fatores como idade, sexo, raça, dieta, hábitos pessoais (ex. consumo de álcool, tabagismo) e exercícios influenciam os valores.
• Os procedimentos estatísticos escolhidos para o tratamento dos dados.
As múltiplas variáveis que intervêm na determinação dos intervalos de referência explicam porque existem diferenças entre resultados de exames de um mesmo paciente e um mesmo analito, quando são realizados em dois laboratórios. Muitas vezes foram empregados métodos diferentes.

Como o clínico deve agir
O clínico deve procurar conhecer o método empregado pelo laboratório para o exame em questão, além do intervalo de referência para o mesmo. Cabe ao laboratório informar esse intervalo, em todos os resultados, mesmo que isso pareça redundante, como para exames comuns. O clínico não deve se basear em tabelas genéricas de valores normais. A persistência nesse hábito pode ocasionar erros grosseiros de interpretação do resultado do paciente.

Controle de qualidade
Quando o laboratório fornece um resultado para o nosso cliente, entenda-se que está expressando o resultado final de uma análise que procurou identificar o desconhecido. Se o laboratório está correto, depende se todo o processamento da análise ocorreu livre de perturbações de diversas naturezas, que não cabe especificar aqui. O resultado apresentado expressa um valor provavelmente correto. O clínico confia no resultado, se confia no laboratório.
Nos dias de hoje, mais que uma relação de confiança que tem determinantes abstratos, o clínico deve buscar referências mais claras de que o laboratório tem competência para identificar as condições fisiológicas e patológicas do paciente. Deve haver um preciso controle de qualidade por parte do laboratório. Já não basta que o patologista responsável diga que o resultado está correto. É necessário demonstrar que seu sistema de análise é bom com amostras de valores conhecidos (soro controle) e que por analogia funciona bem para com a amostra do paciente, que era anteriormente desconhecida. O conhecimento científico da atualidade possibilita o uso de técnicas para o alcance de grande grau de certeza nos resultados nas análises de laboratório.
Existem diversos mecanismos de controle de qualidade que devem ser empregados pelos laboratórios de patologia clínica. Procure saber se o laboratório que realiza os exames de seus clientes realiza também o controle da qualidade. É muito importante para o seu cliente e para você.

Autor:Prof. Sílvio de Almeida Basques
Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFMG

segunda-feira, 11 de maio de 2009

EXAME DAS MAMAS

OS VIDEOS ABAIXO SÃO DA LOYOLA UNIVERSITY CHICAGO E MOSTRAM A TÉCNICA DO EXAME CLÍNICO DAS MAMAS, MUITAS VEZES DEIXADO DE LADO PELOS CLÍNICOS QUE ACHAM CABER AO GINECOLOGISTA OU MASTOLOGISTA ESTA FUNÇÃO.





Eraldo dos Santos, professor de Clinica Médica da Faculdade de Medicina da FTESM

sábado, 2 de maio de 2009

Semiologia cardiológica interativa: AUSCULTA



É INTERATIVA

SÓ CLICAR NO LINK ABAIXO: